sexta-feira, 20 de julho de 2012

Três meses depois da Operação Detalhes, Roberto Carlos diz que ainda não depôs à PF

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Enquanto os professores estaduais grevistas permaneciam concentrados na Assembleia Legislativa após assembleia que definiu a continuidade do movimento, o deputado estadual Roberto Carlos (PDT) chegava ao local para cumprir um compromisso em um prédio próximo, na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização.
O pedetista contou ao Bahia Notícias que tinha um encontro agendado com o titular da pasta, Nestor Duarte, para discutir a superlotação do presídio de Juazeiro. Indagado sobre a paralisação dos docentes, Roberto Carlos disse que o governo também tinha sua parcela de culpa por assinar um acordo que não foi posteriormente cumprido, mas em seguida pontuou que não havia dinheiro suficiente para arcar com o reajuste de 22%, inicialmente pretendido pelos professores. Depois, pontificou: “Tudo tem limite. E [a greve de] 90 dias já passou do limite”. A greve dos professores completou 100 dias. Foi decretada no dia 11 de abril. Um pouco antes, no dia 3 de abril, a Polícia Federal deflagrou na Assembleia Legislativa a Operação Detalhes, que teve como alvo o gabinete de Roberto Carlos. De acordo com as investigações, o deputado empregava funcionários fantasmas e desviava o dinheiro que deveria pagar o salário dos trabalhadores. Na época, o superintendente regional da PF em exercício, Daniel Veras, disse que o parlamentar e mais oito envolvidos no suposto esquema deveriam ser indiciados por formação de quadrilha, peculato, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Mais de 100 dias depois da ação da polícia, Roberto Carlos disse que ainda não prestou depoimento e que sequer foi convocado.
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