sexta-feira, 1 de março de 2013

Eixo Sul do Rio São Francisco terá estudo de viabilidade iniciado em março

velho chico

A transposição do Eixo Sul do Rio São Francisco começa a ser analisada a partir de março, quando a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) contratará estudo de viabilidade técnica e econômica da obra.
A informação foi anunciada nesta quinta-feira (28) pelo secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, durante a quarta reunião itinerante do Comitê Estadual para Ações de Convivência com a Seca, realizada em Juazeiro (BA). Participaram do encontro os 16 prefeitos dos territórios Sertão do São Francisco e Itaparica.

De acordo com o secretário Rui Costa, que coordena o Comitê, a transposição do Eixo Sul foi solicitada pelo governador Jaques Wagner à presidente Dilma Rousseff, que autorizou a realização do projeto. “Estamos tratando a transposição com total prioridade. Ela será a redenção produtiva dessa região”, disse Costa.
A obra contará com investimentos de cerca de R$ 4 bilhões, construindo um canal que levará a água do São Francisco para a Barragem de São José. A extensão estimada é de 400 quilômetros.
Biofábrica– O Comitê anunciou, ainda, a construção debiofábrica, em Juazeiro, para a produção de mudas de palma, que garantirão, em períodos de seca, reserva alimentar para os rebanhos. Segundo o secretário estadual de Agricultura, Eduardo Salles, este anuncio responde à demanda da região, que possui o maior rebanho de caprinos do Brasil e o segundo maior de ovinos.
“Através de uma tecnologia de ponta, teremos a produção de mudas de altíssima qualidade e resistentes a uma praga comum, chamada cochonilha do carmim. O compromisso deste governo é que, em médio prazo, grande parte dos agricultores familiares possua uma pequena área de palma adensada em suas propriedades”, disse Salles. As mudas serão distribuídas entre secretarias municipais de Agricultura, associações e cooperativas da região.
Cisternas –Entre os anos de 2007 a 2012, foram entregues 17.873 cisternas de consumo, somados os territórios de identidade Itaparica e Sertão do São Francisco. A meta do Governo da Bahia é que todas as residências da zona rural do semiárido, que não estão ligadas a adutoras e a sistemas de abastecimento de água, tenham uma cisterna. “Contamos com a capilaridade das prefeituras para atingirmos a meta, contribuindo na seleção dos beneficiários. Com uma busca ativa das famílias enquadradas nesse quesito, rapidamente conseguiremos executar a ação”, afirmou Costa. As cisternas são implantadas por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes) e Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (Car).
O coordenador do Comitê Estadual finalizou o encontro ressaltando a importância da articulação entre o governo federal, estadual e as prefeituras. “Juntos, podemos fazer mais, com melhor qualidade e com rápida execução”.

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